O vice-governador e ex-prefeito de São José dos Campos, Felicio Ramuth (PSD), assume nesta sexta-feira (26) o comando do Governo do Estado de São Paulo, função que exercerá até o dia 11 de janeiro, durante o período de férias do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
De acordo com pessoas próximas ao governador, Tarcísio viajará com a família para os Estados Unidos. O afastamento temporário foi comunicado oficialmente na última segunda-feira (22) ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), André do Prado (PL), e publicado no Diário Oficial.
O retorno de Tarcísio ao cargo está previsto para o dia 12 de janeiro, quando dará início ao quarto e último ano de mandato. Embora o governador já tenha manifestado publicamente a intenção de disputar a reeleição, seu nome segue sendo citado em articulações para a corrida presidencial de 2026, possibilidade que perdeu força após o anúncio de pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Cenário eleitoral de 2026
Filiado ao PSD e indicado ao cargo de vice-governador pelo presidente da sigla, Gilberto Kassab, Felicio Ramuth é formado em Administração de Empresas e governou São José dos Campos por seis anos, entre 2017 e 2022. Antes de ingressar no PSD, Ramuth teve uma trajetória de 28 anos no PSDB.
No início da gestão Tarcísio, Ramuth assumiu a coordenação das ações do governo estadual na região da Cracolândia, no centro da capital, uma das principais bandeiras da atual administração.
Com boa relação política com o governador, o vice-governador é cotado para manter a vaga na chapa em uma eventual reeleição de Tarcísio, mas também avalia a possibilidade de uma candidatura própria, caso o atual governador dispute a Presidência da República.
Na hipótese de manutenção da chapa, o principal entrave seria o interesse do presidente da Alesp, André do Prado, em ocupar o posto de vice em 2026. Já em um cenário de candidatura própria de Ramuth, a disputa interna teria nomes de peso, como o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), além de André do Prado e do próprio Gilberto Kassab.









