BNDES aprova financiamento de R$ 2,1 bilhões para exportação de aeronaves da Embraer para os EUA

Por Helen Cristina 43 Visualizações
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Foto: Divulgação/Embraer

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 2,1 bilhões para a Embraer, com o objetivo de viabilizar a exportação de 16 aeronaves do modelo E175 para a empresa aérea norte-americana Republic Airways. O empréstimo será realizado por meio do programa BNDES Exim Pós-Embarque, e cobrirá uma parte do investimento total da companhia aérea.

As aeronaves serão entregues pela Embraer ao longo de 2025. A Republic Airways, que atua exclusivamente com aeronaves da fabricante brasileira, comprometer-se-á ao pagamento em dólares, gerando divisas para o Brasil na moeda americana.

A Republic Airways é uma das maiores operadoras de voos regionais nos Estados Unidos, com uma frota de mais de 200 aeronaves Embraer dos modelos E170 e E175. A companhia realiza 900 voos diários para mais de 80 cidades nos EUA e no Canadá, operando sob as marcas American Eagle, Delta Connection e United Express.

“O histórico apoio do BNDES à Embraer contribuiu para transformar a empresa em uma das líderes globais da indústria aeroespacial. A Embraer é a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil e mantém mais de 87% de seus cerca de 21 mil empregos em território nacional”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“A atuação do BNDES é essencial para manter a competitividade da indústria brasileira, servindo como ferramenta para impulsionar o país no mercado internacional. Esse apoio estratégico fortalece nossa posição no cenário global, diversificando as alternativas de financiamento e possibilitando à Embraer concorrer no mercado externo em igualdade de condições com nossos concorrentes”, afirmou Francisco Gomes Neto, presidente e CEO da Embraer.

Desde 1997, ano do primeiro apoio do BNDES à Embraer, o banco financiou cerca de US$ 26 bilhões à exportação de mais de 1.300 aeronaves da fabricante. No período, as operações contratadas possibilitaram à empresa concorrer no mercado externo em igualdade de condições com suas concorrentes. O apoio do banco estatal complementa o financiamento provido pelo mercado privado.

O diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon, destaca a importância da operação aprovada pelo Banco já no início do ano.

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