Corporação Musical de Jacareí é reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial

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A Prefeitura de Jacareí oficializou o reconhecimento da Corporação Musical de Jacareí como Patrimônio Cultural Imaterial do município. A lei nº 6.738/2025 foi sancionada e publicada no Boletim Oficial da última sexta-feira (13).

O reconhecimento leva em conta a relevância cultural e histórica do grupo, que há mais de oito décadas contribui para a preservação da memória musical da cidade. Com a nova lei, a corporação passa a ser registrada como bem cultural imaterial, por meio do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (Codepac).

“Tornar a Corporação Musical de Jacareí patrimônio imaterial é reconhecer e valorizar os talentos da nossa terra e toda a trajetória construída por esses músicos ao longo de 85 anos de história”, destacou Juliane Guedes, presidente da Fundação Cultural de Jacarehy.

Tradição e história

A história da banda começou na década de 1940, com a fundação da Sociedade Musical União Operária, idealizada por Francisco Lima Sobrinho, Angelo Fioravante Rizzioli, José Benedito da Silva, José Emiliano Leite e Francisco Leite da Silva Junior. Na época, eram comuns as apresentações de repertórios como dobrados, maxixes e valsas.

Ao longo dos anos, a corporação se tornou parte do calendário cultural de Jacareí, participando de eventos religiosos, procissões, festas tradicionais e ações sociais. Também levou sua música para outras cidades, como Campos do Jordão, Aparecida e Americana.

Na década de 1970, o grupo passou a se chamar oficialmente Corporação Musical de Jacareí e viveu seu auge, com gravação de três long plays e um CD. Em 1973, conquistou o título no XVII Campeonato Nacional de Fanfarras e Bandas.

Após enfrentar dificuldades financeiras, o grupo encerrou temporariamente suas atividades na década de 1990, mas retomou os trabalhos em 2019, mantendo viva uma tradição que atravessa gerações.

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