Foto: Jovem Pan
O Muralha Paulista, programa que usa câmeras e tecnologias de cada prefeitura para monitorar e combater a criminalidade em tempo real, soma mais de 500 municípios aderindo ao sistema, número comemorado pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. A meta é cadastrar todos os 645 municípios até o final deste ano.
De acordo com o coordenador, em 2022, foram presos cerca de 170 mil criminosos. Em 2024, o número subiu para 200 mil. Para este ano, a expectativa é superar o ano passado. O tenente-coronel diz que “A ideia é que se tiver uma câmera, duas câmeras, não importa, a ideia é que integre tudo que já existe e o Estado comece a implementar investimentos pontuais”.
“Barbárie ou civilidade”, diz Derrite
Nesta semana, durante evento promovido por instituições médicas em São Paulo, o secretário de segurança pública, Guilherme Derrite, disse que o Muralha Paulista está amparado na Lei Geral de Proteção de Dados e que a população precisa decidir se quer viver em um estado de barbárie ou civilidade. Derrite ainda citou o Muralha Paulista Esportiva que integra o programa. O secretário disse que, ao lançar a ferramenta, foi procurado pelo Palmeiras e que os resultados foram imediatos: “O torcedor tira uma foto do rosto dele para o site, o Muralha Paulista recebe a foto. Por exemplo, dos 45 mil que compraram o ingresso, tem possibilidade de sete procurados pela Justiça. O policial fica na entrada do estádio esperando o suspeito ou foragido. Foram 195 procurados já e um traficante internacional de drogas”.