A mobilização tem como foco reivindicações contra a retirada de direitos da categoria. Entre as principais queixas estão o corte de 31% no valor acordado da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2024, além da mudança unilateral no regime híbrido de trabalho, que aumentou de dois para três os dias obrigatórios de comparecimento presencial.
Os petroleiros também exigem uma solução definitiva para os Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs), a criação de um Plano de Cargos, Carreira e Salários que garanta progressão e mobilidade, além da reposição do efetivo. Para reforçar a mobilização, o Sindipetro realizará uma assembleia em frente à refinaria na manhã de quarta-feira (26).
“Há tempos não víamos uma greve tão fortalecida e unindo a categoria. A gestão atual propõe diversos retrocessos em direitos conquistados e negociados coletivamente. Não vamos aceitar. Nenhum passo atrás”, afirmou a vice-presidente do Sindipetro, Cidiana Masini.
A sindicalista também criticou o corte na PLR, argumentando que os trabalhadores cumpriram todas as metas e não são responsáveis pelo prejuízo contábil alegado pela empresa. “Enquanto reduzem o pagamento da PLR, a Petrobras anunciou R$ 100,3 bilhões em repasses aos seus acionistas em 2024”, completou.