O Porto de São Sebastião registrou R$ 61 milhões em receita acumulada entre janeiro e outubro deste ano, um crescimento de 27% na comparação com o mesmo período de 2024, quando o faturamento foi de R$ 48 milhões. Segundo a administração, este é o melhor desempenho desde 2020, impulsionado por operações mais eficientes, diversificação logística e contratos de maior valor agregado.
Os meses de setembro e outubro se destacaram no resultado financeiro. Em setembro, o porto alcançou receita de R$ 8,1 milhões; em outubro, o montante foi de R$ 6,5 milhões, mantendo o ritmo de crescimento observado ao longo de 2025.
No ano passado, o terminal já havia registrado o maior volume de cargas de sua história, com aumento de 48%, além de retomar a exportação de café após seis décadas. Em 2025, o porto garantiu o segundo lugar entre os portos públicos na categoria Desempenho ESG do Cidesport, um dos principais congressos técnicos e acadêmicos do setor.
A expansão das operações tem sido impulsionada por cargas como açúcar, barrilha, malte, cevada, coque de petróleo e trigo — este último, movimentado novamente após mais de 20 anos.
A competitividade do terminal também foi fortalecida pela implantação do Contorno Sul da Rodovia dos Tamoios, que recebeu R$ 3 bilhões em investimentos desde 2021 e ajudou a reduzir gargalos logísticos.
O presidente da Companhia Docas de São Sebastião (CDSS), Ernesto Sampaio, avalia que o desempenho confirma a efetividade das ações implementadas.
“Os resultados mostram que estamos no caminho certo, com foco em produtividade, atração de negócios e responsabilidade ambiental. Esse desempenho nos dá segurança para continuar investindo em infraestrutura e elevar o nível de serviço para o usuário”, afirma.
O terminal tem intensificado investimentos em modernização tecnológica, infraestrutura operacional e qualificação profissional. A expectativa é encerrar o ano mantendo a tendência de crescimento da receita e da movimentação de cargas. Até outubro, o porto processou 1,215 milhão de toneladas — volume que indica nova aproximação da marca histórica de 1,5 milhão de toneladas registrada em 2024, 48% superior ao total de 2023.









